Métodos utilizados

Com o intuito de estudar estes transtornos neurológicos e testar ferramentas farmacológicas, nós empregamos uma quantidade ampla de modelos, incluindo modelos murinos transgênicos, culturas primárias de neurônios e células da glia, modelos bi- e tridimensionais derivados de células-tronco de pluripotência induzida humanas (hiPSCs) e células microglia-like induzidas (iMGs) derivadas de PBMCs. Além disso, para atingir estes objetivos, nós utilizamos várias técnicas de bioquímica, biologia molecular e celular, como imunomarcações, western blot, PCR quantitativa, bem como ensaios comportamentais. Todas estas abordagens distintas são empregadas para estudar estes transtornos de um modo multidisciplinas, objetivando aumentar nosso entendimento sobre como tais doenças progridem e facilitar o desenvolvimento de novas ferramentas terapêuticas.

 

No nosso laboratório, animais transgênicos são utilizados para estudar vários aspectos relativos às Doenças de Alzheimer e Huntington. Além disso, animais tipo selvagem são empregados para analisar aspectos importantes relacionados à alterações neurológicas desencadeadas pelo Vírus da Zika na prole de camundongos infectados durante a gravidez.

 

 

 

Também utilizados modelos derivados de hiPSCs para investigar aspectos celulares e moleculares envolvidos na Esquizofrenia e Esclerose Múltipla. Entre estes modelos, focamos principalmente na geração de culturas bidimensionais de neurônios e astrócitos, assim como neurosferas como modelo tridimensional.

 

 

 

Células microglia-like induzidas (iMGs) são produzidas a partir de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) obtidas a partir de pacientes saudáveis e esquizofrênicos para verificar sua comunicação com as outras células do cérebro produzidas a partir de hiPSCs.